O Caminho Mandinga
Os Caminhos do Reino Sombrio de Ticum, um cenário para a edição de 20º Aniversário de Wraith The Oblivion.
Versão em Português-BR│Versión en Español
Por Odin Sama, Alex Pina, Flávio de Luca, Kynni Kayode e Porakê Martins.
Alcunhas: Otàs, Malês ou Obás.
Arcanoi: Lamúria, Intimação e Usura.
Marca da Morte: Mandingas são considerados as pedras basilares sobre as quais se ergue o Reino de Ticum e sua aparência reflete essa natureza, como um aspecto impassível e nobre do mais puro mármore negro e uma aura de imponência única. Porém, sua sombra se manifesta de maneiras bizarras e assustadoras sempre que se veem obrigado a impor sua Liderança.
Habilidades Sugeridas: Empatia, Expressão, Etiqueta, Liderança, Acadêmicos, Direito e Política.
Descrição: Mandinga foi o termo utilizado para designar escravizados islamizados de origem nigero-congolesa, considerados especialmente letrados e instruídos, além de temidos por supostos talentos para feitiçaria. No caos que se seguiu ao Terceiro Grande Maestrom, muitos Mocambos se formaram de maneira completamente independe, lutando apenas pela própria sobrevivência e divididos por velhas rivalidades carregadas para o pós vida, então, o Conselho de Aruanda instituiu o Caminho Mandinga como aquele trilhado por Egúns dispostos a liderar e unir esforços em nome dos ideais de Aruanda.
Mandingas são reconhecidos como juízes, diplomatas e porta-vozes de seus Mocambos. Eles podem usar Lamúria para manipular as emoções de sua audiência, Intimação para estar sempre um passo adiante de seus interlocutores, e manter cartas na manga em eventuais negociações, e Usura para efetivar tais negociações e acumular Pathos e Corpus para os momentos de necessidade.
Eles são líderes e políticos por natureza, aqueles que possuem um pensamento rápido, capaz de resolver problemas que aparentemente indissolúveis, mediando conflitos e firmando acordos. Ou fazendo o oposto disso, tudo em nome dos interesses do Reino de Ticum, mesmo quando visam apenas os próprios interesses.
Os Egúns que trilham este Caminho podem acumular muito prestígio e todo tipo de recursos, contudo, espera-se que estejam sempre dispostos a coloca-los a serviço de sua Falange, de seu Mocambo e do Reino de Ticum. Dentre todos os Caminhos, esse é um dos mais seletos, escolhendo apenas os que demonstram integridade, um talento natural para liderança e manipulação e a capacidade de inspirar seus companheiros.
Mandingas mais jovens costumam liderar grupos de resgate, incursões entre Mocambos e tratativas diplomáticas com grupos de Renegados ou mesmo com agentes da Hierarquia, tendendo a privilegiar a via diplomática e as oportunidades de negociações vantajosas em detrimento da Guerra. Porém, estão mais suscetíveis a serem seduzidos pela arrogância e o poder. Buscando evitar tais desvios, costumam ser aconselhados e vigiados de perto por Calungas e Falangeiros, tendendo se agarrar de maneira intransigente às tradições do Reino de Ticum para evitar deslizes, o que eventualmente pode coloca-los em conflito com Baquaras e Ferreiros.
Os mais experientes entre os Mandingas, no entanto, são aqueles que compreenderam que o papel de um verdadeiro líder é o de servir a sua comunidade e colocar o interesse comum acima de seus próprios interesses, atuando como Cabeças de Falange renomadas e lideranças proeminentes de Mocambos fundados por eles próprios.
Os seguidores deste Caminhos buscam recrutar aqueles que, ainda em vida, se habituaram a exercer papéis de liderança e já foram capazes de demonstrar retidão de caráter. Defensores públicos, líderes comunitários, ativistas dos direitos de minorias, assistentes sociais e professores, são ocupações comuns entre aqueles que escolhem seguir o caminho dos Mandingas.
Conheça os demais Caminhos de Ticum nos links abaixo: